quinta-feira, 28 de julho de 2011

Para aqueles que nada temem, o amor. (Texto de Leometáfora)

Vou lhe contar como sou.
Deixo meus pés me levarem.
Sou metade daqueles que me completam.
Traço metas, planos e sigo em frente.
Hoje estou aprendendo o mar.
Fiz um trato com o destino e ele me deixou em paz, pra que eu vestisse azul nas minhas inesperadas estréias.
Meus amigos estão todos livres.
Já minhas mãos, brincam de rosa no jardim.
Sou avexa a tristezas, a invejas e ao pessimismo. 
Tenho sonhos possíveis sempre que posso, embora na maioria das vezes meu mundo imaginário seja realmente fantástico.
aprendi que só os puros de coração sabem amar, os outros preferem paixões momentâneas regadas a poder, dinheiro ou aparência.
Estou adorando amadurecer ao som dos meus pés na estrada, do vento em meus cabelos e da alegria dos que ao meu lado estão.
Oro todos os dias para que o mundo melhore mas não deixo de fazer minha parte para que isso aconteça.
Arranjei um kit de sobrevivência muito útil: Perdão, abraços, sorrisos e uma sinceridade em admitir que erro, tenho defeitos e que ainda estou me adaptando aos erros dos outros.
Procuro manter a calma quando o assunto é opinião. Não traduzo nos outros meus medos e angustias. Acredito que Deus possa mudar nossa vida se a gente se permitir e que no fim o amor, fé e esperança são o que sobram, quando o dia acaba e aguardamos o amanhã descansado em nossos travesseiros brancos. LEOMETÁFORA
 

sábado, 16 de julho de 2011

DIvulgando o show de Binho Lins

O show do nosso convidado no 3º programa, Binho Lins, será no dia 30 deste mês (julho). 
O evento acontecerá a partir das 19h, no Teatro Barreto Junior, centro do Cabo de Santo Agostinho. Ingressos antecipados a R$ 7.


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Uma carta de amor Autor: Hugo Leonardo(Leometáfora )

Passe, nao olhe pra tras.
Adiante deve existir um lugar mais seguro.
Um lugar onde teu lapis de marfim escreverá fortemente.
Aqui, nesse meu jardim, margaridas ressecam por ousadia.
Nao há arvores ou aves coloridas. Aqui jazem papel e carvao
como esperanças eternas e teu poeta revira a terra a procura de luzes.
Segue, nao importam as tempestades de tua ausencia,
as ervas famintas que me arrastarão para o fim. Nao importa meu  engano repetitivo, a minha lentidão em absorver.
Tu nao podes retroceder e eu nao posso te acompanhar.
Essa é a nossa cicatriz mais profunda.
Essa é a nossa humilde contribuiçao para o desamor.
Eu juro que queria que pudesses ficar. Que pudesses anteceder
a rotina monôtona e habiamente nos salvar. Tambem ja quis encontrar
uma formula mutante para me adequar a seus sonhos. Reformular nuances
perfeitas em minha imagem, acordar com o Velho Criador um limite possivel para ser só seu.
Mas vou ser realista pelo menos uma vez na vida. Voce nao vai me
amar a nao ser que todas as convençoes socias, que todas as heranças
filosoficas que foram deturpadas, sejam revistas pela humanidade.
E isso, minha doce menininha de caixinhos de encanto, talvez nunca aconteça.
Nao, nao precisa dizer nada. Me falar das suas grandes
paixoes so acalentará o que rompe aqui no peito.
Sobre isso nao quero saber. Mas é claro que
te ouviria todas as noites se falasses da lua,
do tempo ou qualquer minimo detalhe relacionado a sua felicidade.
Ao menos teria teu calor em minha pele e tudo que ja foi rancores,
nauseas, imcompreenção, fatalmente teria que se extinguir.  
Porém hoje, me perdoe, resolvi me confessar.
E essa visao escurecida disso tudo, são os olhos de um homem que custou
a acreditar que tudo em mim é responsável por sua perda.
A minha falta de beleza, a minha insegurança, a minha auto degradação.
E o que me resta de realmente belo e importante se refere a voce.
Ao modo como voce sorri e eu pareço flutuar, ao que
voce representa com o seu caráter inabalável, a tudo que descobri em segredo a te admirar.

Leometáfora

Primeira gravação do Programa Esquadros 18/06/2011

Será assim... Poema 001


Depois de hoje, sonharás um sonho assim, às avessas, perdido nas tantas historias de amor que um dia pudestes ler,
mas sem contexto apropriado para tantos desencontros.
Depois de hoje, a tua tristeza virá comumente como veio todos esses anos,
só que agora tu tens alguma forma de desejo, que se cultivares bem, será a força pulsante que te impulsionará para o alto.
Depois de hoje, não roubarás do destino as pedrinhas usadas no caminho para que te encontrem,
nem vais fugir das verdades que se apossaram de tuas mãos.
Depois de hoje, se nada mais der certo, ficarás tranqüila
e confiante de que ao menos dessa vez, em meio a tantos anos,
a tantos ares poluídos e insanos, rodeado das mais estranhas promessas
de felicidade futura e ilusões à vista, conhecestes o amor.
Não aquele que esperavas em tua redoma de cristais brilhantes,
não aquele corajoso e viril sobre as rédeas da ousadia e poder, mas aquele tímido,
desajeitado, humano e ainda assim mesmo, verdadeiro.  
Leometáfora